Desde o final do ano passado, o Sindicato dos Frentistas de Goiânia e Região (Sinpospetro-GO) vem realizando uma série de paralisações posto a posto para protestar contra a retirada de direitos trabalhistas que ocorreu durante a pandemia. Com o reajuste de salário atrasado desde março de 2020, os frentistas goianos perderam benefícios como o recebimento de cesta básica e o plano odontológico.
“A Federação manifesta total apoio às legítimas reivindicações dos frentistas de Goiás. Durante a pandemia, os patrões receberam apoio do governo para manter seus negócios. Apesar disso, não aceitam abrir mão de parte dos seus lucros para garantir os direitos dos trabalhadores, que mesmo com o risco de contaminação ao vírus continuaram trabalhando. Uma tremenda injustiça”, aponta o presidente da Federação Nacional dos Frentistas (Fenepospetro), Eusébio Pinto Neto.
O presidente Eusébio faz ainda um apelo para que os dirigentes frentistas de outras regiões e estados ajudem o movimento do Sinpospetro-GO, sob a liderança de seu presidente, Hélio Araújo. “Os companheiros da categoria frentista que puderem se dirigir a Goiás para fortalecer essa luta, que o façam”, acrescenta.
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