Com informações do Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis da Bahia – Os diretores do Sinposba distribuem, a partir desta quinta-feira (11/3), carta aos clientes dos postos de combustíveis denunciando o desrespeito dos proprietários dos postos da Bahia, que lucram na pandemia, mas não reajustaram os salários dos trabalhadores e trabalhadoras no ano de 2020.
Conheça o conteúdo da carta e ajude a denunciar.
CARTA AO CLIENTE E À POPULAÇÃO
PATRÕES LUCRAM NA PANDEMIA MAS NÃO REAJUSTAM SALÁRIOS DOS TRABALHADORES EM 2020
Prezado cliente, analisando o relatório do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – Dieese, referente a dezembro de 2020 à fevereiro de 2021, os reajustes nos preços dos combustíveis têm sido frequentes; enquanto isso, desde 1º de maio de 2020, os patrões se recusam a negociar a pauta de reivindicações dos trabalhadores e trabalhadoras em postos de combustíveis da Bahia apresentada pelo Sinposba.
Esses péssimos patrões obtêm lucros astronômicos nas bombas e em serviços, mas se negam a negociar a pauta que contempla, além do reajuste salarial, direitos sociais, meio ambiente de trabalho saudável, fim dos descontos nos salários pelos assaltos sofridos, além da valorização dos profissionais.
Diante dos dados fornecidos pela Agência Nacional de Petróleo – ANP e apresentados pelo Dieese, não há justificativa para não celebrar a convenção coletiva da categoria, a não ser desrespeito e descaso com os pais e mães de famílias, que garantem seus lucros nas bombas e em serviços.
PATRÕES SÓ VISAM LUCROS EM DETRIMENTO DO BEM-ESTAR E PROTEÇÃO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS
Desde o início da pandemia, em 2020, os trabalhadores e trabalhadoras têm estado na linha de frente, expostos ao Covid-19 e agentes químicos, mas os patrões insistem em não valorizar esses guerreiros e guerreiras que não pararam a produção, garantindo os altos lucros dos postos de combustíveis na Bahia.
Os patrões não investem em segurança para os trabalhadores no ambiente de trabalho, nem na proteção para os clientes. A grande maioria não respeita os direitos trabalhistas, cobram indevidamente e injustamente assaltos, falta de estoque e de caixa; não higienizam os uniformes e não fornecem equipamentos de proteção individual e coletiva. Na maioria dos postos as instalações são precárias, não possuem armários individuais e nem banheiros exclusivos, nem área de convivência e vestiários para os funcionários, até a água para consumo é de origem duvidosa.
Solicitamos seu apoio e agradecemos sua atenção
A Diretoria do Sinposba