Ali por outubro e novembro, bateu a insegurança na categoria. O frentista se viu diante da ameaça da dispensa em massa e com a perspectiva de passar desempregado este Natal.
Essa angústia se devia às ameaças vindas do Congresso Nacional. Ou seja, a Emenda do deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) e o PL de Vinícius Poit (Novo-SP): ambos implantavam as bombas de autosserviço, gerando cerca de 500 mil demissões.
Resistência – As lideranças da categoria reagiram e foram à luta. O presidente da Federação Nacional (Fenepospetro), Eusébio Luís Pinto, comenta: “A rápida reação das nossas entidades, a forte mobilização nas bases e a articulação política com deputados barraram a Emenda e o PL também não foi a voto”.
A força da nossa resistência garante o emprego e também dá ao trabalhador a segurança de que passará empregado o seu Natal. Para Wellington Bezerra, secretário-geral da Fenepospetro, “nada paga a paz de um trabalhador saber que poderá passar com sua família um Natal digno, sem a ameaça do desemprego”.
Telma Cardia, presidente do Sindicato de Guarulhos, também destaca a importância real e simbólica de passar o Natal com a garantia de emprego. “Aquela ameaça por deputados irresponsáveis tirava o sono de todos nós. O Natal é um momento de amor e paz. Mas como ter paz se não se tem emprego? Por isso, eu digo: esse será o Natal do emprego e da paz”.
Arraes – Presidente da Federação Estadual (Fepospetro-SP), Luiz Arraes lembra a importância social do sindicalismo. “Não fosse a ação sindical nacional das nossas entidades, o Brasil poderia contabilizar mais 500 mil desempregados. Seria um terremoto em nossa categoria e também uma tragédia social para o País”.
Charge – O cartunista Paulo Cid (Trilho) fez uma charge especial, com uma bombinha portando chapéu de Papai Noel. Essa charge passa a simbolizar o Natal de 2021.
