O primeiro Sindicato de Frentistas do Brasil é o de São Paulo, Capital. Antes, nossa categoria era parte do setor “do comércio de derivados de minérios”.
Aos poucos, fomos nos desvinculando do setor de minérios, para formar entidades próprias. “Foi uma luta longa, porque o segmento de minérios recorria à Justiça contra o desmembramento”, conta Eusébio Luis Pinto Neto, presidente da nossa Federação. Ele integra o núcleo inicial de fundadores.
Hoje, a categoria tem 72 Sindicatos, dos quais 55 com reconhecimento e autonomia jurídica. A meta, pra 2023, adianta Eusébio, é a legalização plena dessas entidades e avançar. “O Brasil é muito grande. Em todas as cidades tem posto e, portanto, necessidade de organizar os trabalhadores. Queremos entidades de frentistas de Norte a Sul, de Leste a Oeste”, ele afirma.
Direitos – Por meio dessa organização, o presidente da Federação Nacional crê ser possível difundir os direitos da categoria e atuar para que sejam cumpridos, posto a posto, em todo o território nacional.
Mais organizada, argumenta Eusébio, a categoria poderá também pôr em prática seus direitos contidos nas Convenções Coletivas e na lei, defender a saúde e segurança nos ambientes de trabalho e, no final das contas, melhorar seu padrão de vida.
Apelo – Eusébio Luis Pinto Neto faz um chamamento aos jovens e às mulheres: “Vocês representam o futuro da categoria. É importante que tenham auto-estima, consciência profissional e entendam a importância de participar da vida sindical e cívica do País”.
MAIS – Publicaremos outras matérias sobre a história da categoria e seus personagens históricos.