O presidente da Fenepospetro e do Sinpospetro-RJ, Eusébio Pinto Neto, visitou a base, na quinta (13), para informar a categoria sobre o andamento da campanha salarial. Com carro de som e faixas, os diretores distribuíram boletins nos postos de combustíveis das Zonas Sul e Norte do munícipio do Rio de Janeiro.
As negociações se arrastam há dois meses. A proposta patronal inclui apenas 5,6% de reajuste, apesar do aumento da venda de combustíveis, afirma Eusébio Pinto Neto, que criticou a proposta patronal. “O trabalhador, que fideliza o cliente e aumenta as vendas nos postos, tem direito à moradia, saúde e educação de qualidade”.
O dirigente alerta que para avançar nas conquistas, a categoria tem que se mobilizar e lutar junto com o Sindicato. “Não podemos ter medo. As conquistas dependem de atitudes e ações. A função do frentista vai além do abastecimento. Por isso, não podemos aceitar que a caixinha do cliente se torne um complemento de salário”, ele afirma.
Reivindicações – Além do Piso salarial de R$ 1.630,97, e o adicional de periculosidade de 30%, a categoria defende tíquete refeição de R$ 25,00 por dia e alimentação de R$ 650,00 por mês. Os também trabalhadores reivindicam abono no valor de um Piso, a ser pago em três parcelas, ainda este ano.
Paralisação – A próxima rodada de negociação está marcada para o dia 25. “Caso os patrões não apresentem uma proposta que atenda às necessidades da categoria, poderemos convocar uma greve”, informa.
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Com informações Estefania de Castro do Sinpospetro-RJ (Foto: Elizângela Rodrigues)