Centrais Sindicais promoveram 1º de Maio Unificado em diversas regiões do País. O ato nacional aconteceu em São Paulo, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros e parlamentares.
Em seu discurso Lula defendeu a valorização do salário mínimo reajustado para R$ 1.320,00, afirmou que o governo estuda isentar da cobrança do Imposto de Renda a Participação nos Lucros e Resultados paga aos trabalhadores e voltou a criticar a alta taxa de juros praticada pelo Banco Central. “Não podemos viver em um País onde a taxa de juros não controla a inflação. Ela controla, na verdade, o desemprego, porque ela é responsável por uma parte da situação que vivemos hoje”, afirmou o presidente.
Lula esteve acompanhado dos ministros do Trabalho, Luiz Marinho, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, da Secretaria das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, das Mulheres, Cida Gonçalves, e da presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann.
Frentistas – A categoria esteve presente no ato. Presidente da Fenepospetro e do Sinpospetro-RJ, Eusébio Pinto Neto, participou do ato na Capital paulista. Ele saudou os frentistas de todo o País e lembrou que a data serve para reforçar a luta por mais emprego de qualidade, melhores salários e desenvolvimento com justiça social.
O dirigente destacou a importância de ter eleito um presidente comprometido com o povo brasileiro e cobrou dos trabalhadores mais consciência política ao escolher seus representantes no Congresso nacional. “Temos que despertar a nossa consciência política e se preparar para eleger parlamentares que estejam afinados com a pauta do trabalhador”, disse ele.