O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, se reuniu na segunda-feira (10) com lideranças sindicais, na Superintendência do Trabalho do Espírito Santo.
Durante o encontro, Marinho falou sobre os desafios do atual governo e reforçou a importância da participação ativa do movimento sindical. Ele também abordou a questão da atualização sindical e a necessidade de unificar posições.
O ministro também voltou a defender o fortalecimento da Pasta com a contratação de funcionários e auditores fiscais, a fim que reconstruir o Ministério desmontado durante o governo Bolsonaro.
Wellington Bezerra, secretário de Comunicação da Fenepospetro e presidente do Sinpospetro-ES, esteve presente.
Marinho esteve em Vitória para participar de assinatura de “pacto” pelo trabalho decente no setor de café no Espírito Santo. Marinho reforçou a necessidade de revisão da legislação trabalhista. Segundo ele, a “reforma” implementada em 2017 trouxe insegurança jurídica ao país. Mas o ministro insistiu na necessidade de mudanças por meio de acordos entre as partes.
Na possível revisão de temas trabalhistas, Marinho citou a questão da terceirização, que antes era restrita a atividades-meio e foi ampliada – também a partir de 2017 – para todas as atividades.
Para o ministro, terceirização, como está hoje, “é irmã gêmea do trabalho análogo à escravidão”. Assim, acrescentou, “é preciso modernizar, mas é preciso valorizar o trabalho”. Ele lembrou ainda que o Brasil já alvo de denúncias na Organização Internacional do Trabalho (OIT) devido à precarização.