Os Sindicatos de Tocantins (Sintrapostos Araguaína e Sintrapostos Palmas) tentam, há vários meses, negociar a Convenção Coletiva dos Frentistas com o patronal. Sem sucesso.
Os dirigentes repudiam a postura do sindicato dos donos de postos, que se nega a sentar para conversar sobre os direitos trabalhistas da categoria. A data-base dos trabalhadores é 1º de março.
Em 5/9, líderes da categoria compareceram a mais uma audiência de conciliação, com presença do juiz e do promotor público. Os representantes do patronal e seu corpo jurídico faltaram e ainda não justificaram a ausência.
Foi a segunda tentativa de conversa mediada pelo Judiciário. As outra reunião ocorreu em 3 de agosto, quando também não houve avanço na negociação.
Abuso – Presidente do Sindicato de Palmas, Carlos Pereira Mota Milhomem da Silva avalia: “É um abuso do lado patronal. Estamos trilhando a luta na Justiça. Ao mesmo tempo, os acordos coletivos que temos conseguido garantem alívio aos frentistas.”
Neurivan Coelho, presidente do Sintrapostos Araguaína, lembra que é dever do patronal representar os interesses dos empresários do setor. Ele diz: “Ambas as partes devem cumprir com suas responsabilidades e agir de forma ética e responsável nas negociações”.
Campanha – Os representantes dos trabalhadores tentaram enviar a pauta ainda em fevereiro, mas não eram atendidos na sede do patronal. Depois, por várias vezes, insistiram nas tentativas de negociação.
O SINTRAPOSTOS Palmas e Região representa 4.800 trabalhadores em várias partes do Estado. O SINTRAPOSTOS Araguaína e Região atende o restante do território e representa 3.900 na base.
Na última audiência de conciliação, em 5/9, participaram estes líderes frentistas: Carlos Pereira Mota Milhomem da Silva (Palmas), Neurivan Coelho de Oliveira (Araguaína); Luciano Alves da Silva (Palmas); e Andreys César da Silva (Palmas). Estiveram acompanhados dos advogados Gabriel França Daltoé e Adilar Daltoé.
2022 – Sobre a campanha salarial anterior, do ano passado, os Sindicatos entraram com ação civil pública contra o patronal para tentar resolver a disputa. O motivo: os donos de postos se recusaram a negociar.
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