Teve repercussão nacional o desprezível ato de um cliente contra um frentista em Curitiba, Paraná, dia 14.
Vídeos circulam pela internet, jornais e demais veículos massificam a agressão racista e a Polícia já identificou o agressor. Trata-se de Marcelo Francisco da Silva, que se apresentou na tarde de ontem (16) à Polícia Civil. Porém, na frente da lei ele ficou pianinho. Permaneceu em silêncio e depois foi liberado pelo delegado Nasser Salmen, que investiga o caso.
Protesto – Como a agressão racista e as ameaças ao trabalhador foram gravadas em celular, as cernas correram mundo, gerando uma onda de indignação.
Uma das reações foi o protesto realizado por entidades sindicais segunda, 16, em frente à Câmara de Curitiba.
Além de sindicalistas, o ato teve presença de vereadores, deputados e outras autoridades públicas. A mídia repercutiu o protesto, deixando o agressor numa situação de crescente isolamento e desprezo perante a opinião pública.
O presidente do Sindicato dos Frentistas e Curitiba e Regiçao é Lairson Sena. Ele informa que o Departamento Jurídico já providencia ação criminal contra o agressor Marcelo Francisco da Silva.
Direção e Jurídico do Sindicato dos Frentistas vão se reunir amanhã, 18, pra definir as próximas providências em defesa dos direitos e da dignidade do companheiro agredido.
Apoio – O Sindicato também disponibiliza assistência psicológica ao frentista de 18 anos, covardemente agredido enquanto exercia suas funções, em seu primeiro emprego.
Lairson afirma: “É dever do Sindicato utilizar todos os meios legítimos pra garantir a saúde e a integridade do companheiro atacado por um racista. Racismo é crime. E crime que dá cadeia.”
Câmara – Segundo Lairson, os deputados estaduais pretendem realizar Audiência Pública a fim deplorar os crimes de racismo e xenofobia. Para o presidente, “lamentavelmente, algo recorrente na região de Curitiba”.
MAIS – No site do Sindicato.