Dia 6, a Federação dos Frentistas do Estado de SP e os 18 Sindicatos filiados fizeram reunião conjunta sobre alguns problemas que vêm ocorrendo nos postos de combustíveis do Carrefour.
Os sindicalistas apresentaram reivindicações, provenientes de reclamações de trabalhadores de postos de combustíveis da rede de supermercados. Alberto Cavalcante Lacerda, gerente de relações trabalhistas da empresa, foi quem representou o grupo Carrefour.
Itens – Entre as reclamações está a questão da mudança operacional, cujo frentista seria substituído por um operador de posto. O profissional ficaria responsável por fazer tudo, mas sem receber adicional de periculosidade (30% referente ao salário) e muito menos adicional de caixa (20% referente ao salário), que é um direito do frentista. O piso da categoria é R$ 1.660,00. A Fepospetro e seus filiados não concordam com a imposição e exigem que o atendimento seja feito pelo frentista.
O número baixo de funcionários prestando atendimento nos postos é outra queixa. “O trabalhador chega a atender até seis carros simultaneamente. Isso é impraticável e acarreta vários tipos de problemas ao companheiro. Reivindicamos aumento do número de funcionários”, conta Luiz Arraes, presidente da Fepospetro.
Avanço – Os sindicalistas também reclamavam dos recorrentes erros nos pagamentos da hora extra do feriado. Atualmente, as empresas devem pagar 100% do valor, mas o Carrefour não vinha praticando. Segundo Arraes, essa questão foi solucionada ainda na semana da reunião.
Avaliação – O presidente da Fepospetro avalia a reunião como produtiva, pois possibilitou organizar a pauta das demandas dos trabalhadores. Nova reunião entre os sindicalistas e empresa deve ser realizada proximamente.
“Por enquanto, atuamos pra organizar as demandas no Estado de São Paulo. No futuro, a intenção é abrir a discussão pra eventuais problemas que estejam ocorrendo em postos do Carrefour nacionalmente”, adianta o presidente Luiz Arraes.