Sindicalistas brasileiros e argentinos têm muitos desafios em comum: a luta por mais direitos e assegurar os postos de trabalho diante da automação, por exemplo. Para trocar experiências, o presidente da Federação Nacional dos Frentistas (Fenepospetro), Eusébio Pinto Neto, e o assessor de Relações Internacionais da Força Sindical, Ortelio Palacio, se reuniram com dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores de Postos de combustíveis da Argentina, na sede da entidade em Bueno Aires, na segunda (18).
Os dirigentes do Brasil foram recebidos pelo presidente do Sindicato dos Frentistas da Argentina e da Confederação Geral do Trabalho, Carlos Acunã.
Dirigentes sindicais do Brasil no Sindicato da Argentina
Eusébio explicou a importância do intercâmbio sindical entre os países: “O nosso objetivo é trocar experiências e informações para fortalecer a nossa luta nacional e internacional para enfrentar e resistir aos ataques sistemáticos do poder político e econômico das multinacionais. Precisamos assegurar os direitos e conquistas dos trabalhadores em todos os países da América do Sul e no mundo”, disse.
O presidente da Fenepospetro disse que ainda há propostas em discussão no Congresso Nacional que ameaçam o emprego dos frentistas, embora a categoria tenha conseguido barrar o projeto das multinacionais de automação dos postos de combustíveis no Brasil. Por isso, é vital a mobilização dos frentistas no Brasil.
