A Agência Sindical entrevistou Eusébio Luis Pinto Neto, presidente da Federação Nacional dos Frentistas – Fenepospetro. Ele se encontrava em Buenos Aires, Capital da Argentina, em contato com sindicalistas locais, entre o qual a entidade dos “obreros y empleados de estaciones de servicios”, segmento que, lá, agrega os empregados em postos de combustíveis.
Unidade – No contato com os “hermanos porteños”, Eusébio avançou a discussão acerca da ideia de se constituir uma entidade que agregue os trabalhadores dos países integrantes do Mercosul, o mercado comum da região.
Para nosso presidente, “a construção dessa entidade responde às demandas da própria expansão econômica do setor e do fluxo de negócios na região. Precisamos nos colocar no centro, e não na periferia, dessa expansão, para que o trabalho tenha relevância maior no processo econômico”.
Segundo nosso dirigente ressalta, a identidade cultural entre os sul-americanos, a seu ver, precisa ser aprofundada. “Não só nas altas rodas artísticas e acadêmicas, mas entre a cultura popular, seja na música, na literatura, na culinária e em outros tantos setores”.
Seminários – A formação de entidades deve ser precedida de entendimentos e debates. “Devemos estimular o intercâmbio, até pra conhecer a legislação trabalhista desses países, promover encontros, fazer seminários”, observa Eusébio Luis Pinto Neto.
Direita – Ao falar com a Agência, dia 18, de Buenos Aires, o presidente da Fenepospetro também sinalizou as preocupações sindicais argentinas ante a eleição do presidente Milei, que é um economista contra o Estado, um agressivo agente do neoliberalismo. Tanto assim que na quarta, dia 20, os argentinos protestaram nas ruas contra a política econômica.
Milei acompanhou tudo do prédio da polícia e mobilizou um desmedido aparato policial, indicando que vai operar na linha do confronto e da repressão.
MAIS – Site do jornal Página 12