Os Sindicatos de Minas Gerais não abrem mão de avanços pra categoria. Na terça, dia 19, aconteceu mais uma reunião com o patronal. A sexta tentativa de negociação terminou sem acordo. Os patrões insistem no reajuste abaixo da inflação acumulada em novembro de 2022 e outubro de 2023.
Proposta – Os Sindicatos pleiteiam aumento salarial real e benefícios à categoria, que está há 19 meses no arrocho. O patronal propôs repor 75% do INPC, que ficou em 4,14%. Ou seja, 3,10% de reajuste, além de R$ 100,00 de cesta básica e Abono a título de Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) No último ano, o beneficio era de R$ 450,00, em três vezes. A proposta dos patrões foi recusada pelos Sindicatos.
Posidônio Valença, presidente do Sinpospetro BH e região, espera que as negociações avancem na próxima reunião, dia 11 de abril. Ele diz: “Os trabalhadores de postos de combustíveis e lojas de conveniência de Minas estão ganhando salário mínimo e o setor patronal se recusa a negociar”. O dirigente destaca: “Vamos agora tentar adiantar a próxima negociação. A categoria está há 19 meses sem aumento. Essa situação é insuportável”.
Paulo Guizellini, presidente do Sintraposto Juiz de Fora, diz: “Os trabalhadores estão recebendo Piso Salarial de R$ 1.440,00 e cesta de R$ 170,00. Não tem outros benefícios. Nossa reivindicação é de melhorias salariais, ticket-refeição, como nos outros Estados, o que não ocorre em Minas”.
Fenepospetro – Presidente da nossa Federação Nacional, Eusébio Luis Pinto Neto, saúda os companheiros mineiros e diz: “Caso precise, a Federação mobilizará nossas forças e dirigentes em apoio aos companheiros”.
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