Os Sindicatos dos Frentistas de Minas Gerais mantêm a luta por melhores condições de trabalho. A terceira rodada de negociação com o patronal aconteceu quinta (11), mas não avançou. Data-base da categoria é 1º de novembro.
Os patrões ofereceram reajuste de 5,2% (4,6% de INPC acrescido de 0,6% de aumento real) de forma linear para salário, cesta-básica e PLR. A proposta foi recusada pelos Sindicatos.
Reivindicação – A contraproposta dos sindicatos busca reajuste salarial de 8,5%, cesta-básica de 40 quilos e PLR de R$ 750,00. Patrões recusaram.
Danilo Fredsen, diretor da Fenepospetro e presidente do Sintrapostos-Sertões, afirma: “Todos os anos temos dificuldades com o setor patronal. Parece que eles não entendem que dessa forma a categoria fica desmotivada. Os trabalhadores já não aguentam mais as condições de trabalho nos postos de combustíveis e lojas de conveniência, a precarização do serviço, falta de valorização”. E acrescenta: “Todo ano tentamos melhorar o vale-alimentação, quebra de caixa, cesta básica e a Convenção Coletiva em geral, mas os patrões não valorizam o trabalho realizado”.
Próxima reunião foi marcada para 6 de fevereiro. Negociação abrange cerca de 40 mil trabalhadores de postos de gasolina e loja de conveniência do Estado.
Danilo convoca os trabalhadores de Minas Gerais para se mobilizarem na campanha. Ele diz: “Precisamos do apoio da categoria para fortalecer a luta entre representantes sindicais e patronais. Se engajem e participem. Só assim conquistaremos melhores condições de trabalho”. E finaliza: “Os Sindicatos e a Federação são casas do trabalhador. Eles têm que frequentar e conhecer para saber de seus direitos e benefícios”.
MAIS – Site dos Sindicatos de Minas Gerais.