Com eleições marcadas para os dias 12, 13 e 14 de fevereiro, o Sinpospetro-RJ terá como uma das novidades da futura diretoria o aumento da representação feminina, que ficará entre 35 e 40% da composição.
Eusébio Luis Pinto Neto encabeça a chapa unitária e concorre à reeleição. Ele comenta: “O aumento do número de mulheres na categoria desafia o Sindicato a construir ações e políticas específicas”. Um dos problemas graves é o assédio, que ocorre duplamente, ou seja, pela parte patronal e também por clientes abusados.
Uma das principais bandeiras da Chapa 1 diz respeito à jornada de trabalho. “Buscamos a redução da jornada e também o fim da escala 6×1. Essa escala é pesada para o trabalhador, mas a mulher sofre ainda mais, porque acumula o trabalho no posto com as tarefas domésticas. É muito desgastante”, afirma Eusébio.
Renda – Para o dirigente, o grande problema da classe trabalhadora está relacionado à baixa renda. Eusébio Luis Pinto Neto comenta: “Esse é um problema nacional. Poucos têm muito e muitos quase nada têm. Renda baixa é o grande drama dos trabalhadores. Por isso, nossa plataforma de trabalho prioriza o aumento real e ganhos também nos chamados salários indiretos, como vale-refeição e pagamento de PLR, Participação nos Lucros e/ou Resultados”.
Politizar – Para o líder frentista, o sindicalismo não pode fugir à sua tarefa classista. Eusébio diz: “Consciência de classe e consciência política. O trabalhador não pode abraçar causas da direita, porque elas são todas favoráveis ao capital, em prejuízo de quem pega no pesado, mesmo ganhando pouco”.
O dirigente também exalta o papel da democracia. Ele argumenta: “É no ambiente democrático que podemos nos organizar, reivindicar, negociar, fazer greve e avançar as lutas sindicais e sociais. A democracia é vital para a classe trabalhadora e isso nosso Sindicato prega todo santo dia”.
MAIS – Site www.sinpospetro-rj.org.br ou ligue no (21) 2233.9926.
