A conscientização de classe é o combustível para conquistarmos mais direitos sociais e trabalhistas. Da mesma forma que não se vence uma batalha sem luta, não se adquire respeito e dignidade sem conhecimento, observação e união.
O Brasil é um país próspero, mas com muita desigualdade social. O país ocupa a 19ª posição no ranking global de riquezas; todavia, essa fortuna não chega até o trabalhador.
A nossa mão de obra é a única arma que temos para combater as desigualdades, tendo em vista que o trabalho é um instrumento fundamental na construção da sociedade. Lutamos contra grupos poderosos, que fragmentaram, precarizaram e robotizaram a mão de obra. A exploração cresce a cada dia, com um mundo menos justo e menos humano.
O movimento sindical é um agente de transformação social, comprometido com o progresso e a justiça social. No mundo inteiro, o poder econômico tenta desmobilizar a luta do movimento sindical.
Para aumentar o seu poder e a exploração da mão de obra, o capital lança ingredientes explosivos na força de trabalho, minando a credibilidade do movimento sindical. Muitos trabalhadores acreditam que os direitos assegurados na Convenção Coletiva são fruto da boa vontade do empregador. No entanto, as conquistas são resultados de um processo histórico de organização, luta e mobilização.
No Brasil, nossa resistência foi fundamental para a preservação da democracia. Também lutamos contra os forasteiros que desafiam a nossa soberania.
Temos que estar unidos para construir um país mais igualitário; para tanto, é fundamental que o trabalhador se torne um membro ativo do sindicato.
Chegou o momento de unirmos esforços para construir uma nação mais igualitária, na qual o trabalhador receba aquilo que lhe é de direito.
O Brasil pertence ao povo brasileiro. Que o esforço de nosso trabalho seja transformado em qualidade de vida para nossas famílias.
Por Eusébio Pinto Neto. Presidente da Fenepospetro e do Sinpospetro-RJ.
