Companheiros, criminosamente, o desmonte da estrutura de atendimento aos trabalhadores segue a passos largos. Por determinação do governo, o ministério do trabalho teve cortado mais da metade do seu orçamento previsto para 2017.
Com isso, os serviços de fiscalização contra o trabalho escravo e infantil e até emissão de carteiras de trabalho ficarão fatalmente comprometidos.
Em alguns estados, a previsão é que as ações de fiscalização sejam interrompidas, já em agosto, por falta de verbas. O corte é tão violento que até o funcionamento das superintendências regionais do trabalho em todo o país foi reduzido de 12 para 8 horas diárias.
Os reflexos dessa redução serão por exemplo, filas ainda mais longas no encaminhamento para o recebimento do seguro desemprego, dificuldades para emissão de carteiras de trabalho e outros serviços prestados nas superintendências.
E mais uma vez quem paga a conta pela incompetência e falta de sensibilidade do governo é o trabalhador, que além de sofrer com a recessão e o desemprego, ainda lhe é imposto mais sacrifícios na hora de reivindicar os seus direitos.
Um absurdo que precisa ser denunciado e combatido por todos nós. Por isso, companheiros, temos que seguir fortes e unidos na luta contra a retirada de direitos dos trabalhadores que não podem pagar a conta pelos erros dessa perversa e desastrada política econômica.
Pense nisso e tenha um bom dia!
Eusébio Pinto Neto – Presidente da FENEPOSPETRO e do SINPOSPETRO-RJ