Segundo dados do IBGE, o desemprego aumentou 11,2% no trimestre até janeiro para 12,6% em abril. Cerca de 5 milhões de brasileiros perderam o emprego, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto.
Diante à uma gravíssima crise sanitária, uma pandemia que mata cerca de 800 brasileiros por dia, enfrentamos ainda, o descaso do governo com o povo. Hoje, lamentavelmente, ocupamos o segundo lugar no ranking mundial – mais mortos por Covid19 -, da pandemia e caminhamos para ser o novo epicentro do Coronavírus na América Latina.
O Governo Federal, por sua vez, não cumpre as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), omite o número casos e mortes e veta repasse de recursos para a saúde pública, criando uma crise política, além da crise sanitária e de saúde.
Na última semana, o presidente Jair Bolsonaro vetou o repasse de R$8, 6 bilhões para o combate ao Coronavírus. A verba era do fundo administrado pelo Banco Central e seria repassada a Estados e municípios, para ações de controle da pandemia e investimentos em saúde pública em caráter de urgência.
Outra face agravada pela pandemia, é a crise econômica e do mercado de trabalho. Segundo dados do IBGE, o desemprego aumentou 11,2% no trimestre até janeiro para 12,6% em abril. Cerca de 5 milhões de brasileiros perderam o emprego, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto.
As Medidas Provisórias 927 e 936 não são suficientes para enfrentar a crise do desemprego e da falta de renda. O papel do movimento sindical continua sendo fundamental para assegurar os direitos trabalhistas, previstos na Constituição. Do contrário, teremos uma barbárie de miséria.
Precisamos unir forças, criar estratégias e propor saídas para que a classe trabalhadora não pague as contas da irresponsabilidade do governo. É momento de união e luta!