Após longa queda de braço com os patrões, os frentistas do Paraná acabam de assinar uma nova convenção coletiva de trabalho (CCT) com reajuste salarial de 10,05%. Além do aumento, os trabalhadores também conseguiram manter todas as conquistas e direitos garantidos nas cláusulas da CCT anterior.
Do total do aumento, 2,46% se refere à reposição salarial entre maio de 2019 e abril de 2020. Os demais 7,59% equivalem à reposição das perdas para a inflação entre maio de 2020 e abril de 2021. Com isso, o piso salarial da categoria no estado passa a ser de R$ 1.376,63.
O aumento será aplicado já na folha salarial de julho (paga em agosto) e é retroativo à data-base dos frentistas paranaenses, em maio. As diferenças relativas a maio e junho deverão ser pagas como abono, em duas vezes de R$ 164,61, na folhas de julho e agosto. Vale para todo o Estado do Paraná. O que inclui as bases dos sindicatos de Curitiba, Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa, além das bases inorganizadas no estado que são representadas pela Federação Nacional dos Frentistas (Fenepospetro).
“A pandemia não impediu a luta. Apesar de tudo, pela dedicada negociação, o salário dos trabalhadores em postos de combustíveis do Estado do Paraná passa a ser o segundo maior da categoria no Brasil, atrás apenas de São Paulo”, comemora o presidente do Sindicato dos Frentistas de Cascavel e Região (Sindepospetro-Cascavel), Antonio Vieira Martins.
(Na imagem, os presidentes dos cinco sindicatos de frentistas do Estado do Paraná e representantes dos patrões na rodada de negociação em que foi firmada a CCT)