Vereador por Anápolis (GO) e primeiro suplente de deputado estadual, o sindicalista Hélio Araújo Pereira (PL) é a prova de que o trabalhador deve fazer política, pode fazer política e tem condições de ser um bom representante do povo.
Ele trabalha em posto de gasolina há quase 25 anos. Começou na Rede Corujão como auxiliar de serviços gerais. Foi frentista e subiu na carreira até o cargo de gerente. A Rede Corujão tem mais de 150 postos por todo o Estado. Em Goiás, trabalham mais de 15 mil frentistas.
Vereador em Anápolis e presidente de uma das mais importantes Comissões do Legislativo local, Hélio concorreu nas últimas eleições de deputado e, por uma diferença de 40 votos, não foi eleito. Mas se elegeu vereador, onde marca seu mandato, segundo diz, “dialogando com todas as forças sociais e correntes ideológicas, mas sempre voltado para a classe trabalhadora, principalmente aos frentistas”.
A experiência sindical, enquanto fundador do Sinpospetro do Estado de Goiás, abriu o campo de visão do atual vereador. Hélio Araújo Pereira diz: “No Sindicato, na Federação Nacional da categoria e também junto à UGT, aprendi e aprendo muito. Esse aprendizado eu procuro aplicar na atuação política diária, principalmente na defesa do emprego, da renda e dos direitos”.
Segundo Hélio, sua atuação política tem forte marca social. “Eu destaco os Mutirões de Emprego, que realizamos em Anápolis e Goiás, propiciando cerca de duas mil vagas de emprego. Também busco fazer do meu mandato um instrumento de defesa dos mais carentes”, comenta.
Negociação – Hélio diz: “A atuação à frente do Sindicato, do qual estou licenciado, me ensinou a negociar. Goiás tem 17 deputados federais e todos eles, dos mais diversos partidos, votaram contra as iniciativas pra liberar o autosserviço, que desempregaria em massa os trabalhadores em postos”. E completa: “Dialogo com todos esses deputados. No governo do Estado fica mais difícil, porque o atual governador fechou as portas da negociação com os movimentos”.
Hélio espera mudanças nas eleições de outubro. “Goiás tem bons candidatos a todos os cargos, do Legislativo e do Executivo. Seria bom pro Estado, aos Sindicatos de empregados e às próprias entidades patronais que houvesse mais abertura e diálogo”, ele ressalta.
Conta o vereador frentista de Anápolis que, por iniciativa sua, brasileiros de todos os quadrantes foram homenageados. “Entregamos cerca de 60 comendas a sindicalistas de todo o Estado e também títulos de cidadão, homenageando dirigentes das novas gerações e lideranças históricas, como o meu professor de sindicalismo, Chico, dos Frentistas de Campinas, e Ricardo Patah, comerciário que preside a União Geral dos Trabalhadores.”
Hélio chama atenção para a amplitude da política, praticada nas relações pessoais, sociais e na atuação sindical. “A gente sempre está fazendo política de alguma forma. O mandato apenas vem ampliar essa capacidade de trabalho”, explica. Para o vereador-frentista, todos podem participar da vida política nacional. Ele afirma: “Uns são mais vocacionados que os outros. Mas qualquer trabalhador pode fazer política. Pode e deve.”
Desafio – E como vai a pré-campanha de Hélio Araújo à Assembleia goiana? Ele responde: “Hoje estou mais maduro e experiente. Creio que isso me ajudará na busca de uma cadeira à Assembleia. Mas não basta a minha perseverança. É preciso que os frentistas e demais categorias profissionais também sintam que eleger um trabalhador ajudará as nossas lutas e demandas”.
Todo candidato deve ter uma plataforma de trabalho, que lhe dê suporte às ações e ao discurso. “No meu caso, seguirei na trilha social, por emprego, renda, direitos e inclusão”, adianta. Outra meta: criar o salário mínimo estadual. “Goiás ainda não tem esse Piso. Vou lutar pra que ele seja criado, porque ajudará a elevar a renda salarial de muita gente”.
Trajetória – Na sua caminhada política, o candidato a uma das 42 vagas na AL de Goiás, Hélio Araújo Pereira, ressalta: “Aprendo diariamente com os trabalhadores da base. Mas não posso esquecer aqueles dirigentes da categoria que me ensinaram quando eu começava – como o Eusébio, da Federação Nacional, o Arraes, da Federação paulista, o Rivaldo, do Sindicato de São Paulo, o Chico de Campinas, que é fundador da categoria, o Ricardo Patah, da UGT e tantos outros. Mais que professores, são irmãos”.
Rancor – Existe uma fórmula de fazer política? Para Hélio, “nunca ser arrogante, manter a humildade, perdoar e não guardar rancor”.
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