As reformas trabalhistas dos governos Temer e Bolsonaro tiveram como principal objetivo precarizar, baratear a mão de obra e desestruturar as organizações sindicais. Para reestruturar o movimento sindical e debater propostas, sindicalistas de todo o país participaram do Seminário Reconstrução Sindical, em Brasília. O presidente do Sinpospetro-RJ e da Federação Nacional dos Frentistas (Fenepospetro), Eusébio Pinto Neto, esteve presente. O evento se encerrou quinta-feira (1º). Agora os sindicalistas vão elaborar um documento que será encaminhado à equipe de transição do governo Lula.
O objetivo do encontro foi produzir subsídios para o fortalecimento da estrutura sindical no Brasil. Segundo Eusébio Neto, os sindicatos precisam estar organizados para resgatar a dignidade e os direitos dos trabalhadores. Ele diz que isso só é possível através da conscientização dos trabalhadores e da luta coletiva das entidades de classe.
“O trabalhador sozinho não avança nas conquistas. Os últimos cinco anos foram de retrocessos para classe operária. Para estancar a ascensão do proletariado, o capital ceifou os sindicatos com a Reforma Trabalhista. Muitas entidades não resistiram, mas os sindicatos que, hoje, participam deste seminário lutaram para que os trabalhadores voltassem ao protagonismo político deste país. Vamos reconstruir um mundo de trabalho melhor”, comentou Eusébio.
O seminário abordou duas questões fundamentais para classe trabalhadora: o custeio do sindicato e a negociação coletiva. Os temas são importantes porque abordam a luta por melhores salários e condições de trabalho e a fonte de recursos para a manutenção dos sindicatos.
O evento teve o apoio das Centrais, Confederações, Federações e Sindicatos.
Sinpospetro-RJ