Com cerca de 500 mil trabalhadores em todo o País, em mais de 45 mil postos, os frentistas consolidam sua organização. Já são cerca de 70 Sindicatos no País, uma Federação no Estado de São Paulo e a nacional, Fenepospetro.
A organização começou no final dos anos 80, entrada dos 90. O primeiro Sindicato de Frentistas é o de São Paulo, Capital. Antes, a categoria era parte do setor “do comércio de derivados de minérios”.
Aos poucos, os frentistas foram se desvinculando dos minérios, pra formar entidades próprias. “Foi uma luta longa, porque o segmento de minérios recorria à Justiça contra o desmembramento”, conta Eusébio Luís Pinto Neto, presidente da Federação, Fenepospetro.
Ele integra o núcleo inicial de fundadores, do qual fazem parte nomes como Antônio Porcino Sobrinho, Hozano Félix, Francisco Soares de Souza, entre outros. As lideranças femininas hoje já são uma realidade na categoria, também.
Entre os 72 Sindicatos, 55 já dispõem de reconhecimento e autonomia jurídica. A meta, pra 2023, adianta Eusébio, é a legalização plena dessas entidades e avançar. “O Brasil é muito grande. Em todas as cidades tem posto e, portanto, necessidade de organizar os trabalhadores. Queremos entidades de Norte a Sul, de Leste a Oeste”, ele afirma.
Direitos – Por meio dessa organização, o presidente da Federação Nacional (Fenepospetro) crê ser possível difundir os direitos da categoria e atuar para que sejam cumpridos, posto a posto, em todo o território nacional.
Se estiver mais organizada, argumenta Eusébio, a categoria poderá também pôr em prática seus direitos contidos nas Convenções Coletivas e na lei, defender a saúde e segurança nos ambientes de trabalho e, no final das contas, melhorar seu padrão de vida.
Apelo – Eusébio Luís Pinto Neto faz um chamamento aos jovens e às mulheres: “Vocês representam o futuro da categoria. É importante que tenham autoestima, consciência profissional e entendam a importância de participar da vida sindical e cívica do País”.
MAIS – Acesse os sites da Fenepospetro e da Fepospetro.