Lideranças dos frentistas participaram quarta (20) de mobilização pela redução da taxa de juros. A campanha é convocada pelas Centrais Sindicais que, em coro com economistas e o próprio governo, criticam a taxa Selic, atualmente em 13,75%.
Foram realizados protestos contra a política monetária do Bacen em diversas cidades brasileiras onde o BC tem sede.
Sindicalistas denunciam à população os impactos da exorbitante taxa de juros, uma das maiores do mundo. Eles alertam para os prejuízos dos juros para a população brasileira, que inibe o consumo, investimentos e, por consequência impacta no mercado de trabalho.
SP – Em São Paulo, o ato ocorreu na Avenida Paulista e reuniu centenas de sindicalistas de diversas categorias. Luiz Arraes, presidente da Fepospetro-SP e diretor da Fenepospetro esteve presente. O dirigente alertou para a urgência de serem zeradas as dívidas familiares. Ele diz: “Pelo Programa Desenrola, do governo, o juro é de 1,99% a quem quitar dívida em até 60 meses. Numa financeira privada, está perto de 14% ao mês”. O sindicalismo defende massificar as vantagens do programa junto aos representados em suas bases. Clique aqui e assista.
RJ – No Rio de Janeiro, participaram os diretores do Sinpospetro-RJ, Gilberto Duarte, Reinaldo Pinheiro, Klebson Patrício e Vinicius Mendonça (fotos abaixo).
Para o vice-presidente da Força Sindical, Juruna, o ato alcançou seu objetivo. Juruna acredita no potencial de repercussão dos protestos. Ele afirma: “Com as redes sociais, cada pessoa faz a sua postagem. Isso chega primeiro às direções sindicais e depois as entidades repassam às suas categorias profissionais”. A grande mídia também cobriu o ato.
Ações – Além do ato, a jornada pra baixar os juros inclui assembleias nos locais de trabalho, panfletagens em pontos de grande circulação, tuitaços, entre outras ações que continuarão até o BC baixar a taxa de juros.