O presidente da Federação, Eusébio Luís Pinto Neto, representou a categoria no G20 Social, que aconteceu no Rio de Janeiro. Ele destaca avanços importantes no encontro e aponta os desafios enfrentados pelo movimento sindical para manter e ampliar sua representatividade.
Principais pontos de avaliação do presidente:
Lula – Eusébio elogia a iniciativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em abrir espaço aos Sindicatos no G20 Social. Participação permitiu debates sobre questões laborais e sociais em um ambiente ocupado por chefes de Estado. Mas lamenta que as direções sindicais não tenham tido o protagonismo devido e o pouco espaço pra expor demandas ou influenciar as discussões principais.
Sindicatos – Para o presidente, os destaques da participação das entidades sindicais no G20 Social ficaram por conta da discussão sobre a redução da jornada de trabalho, notadamente o fim da escala 6×1. Segundo o dirigente, isso demonstra a preocupação com a qualidade de vida dos trabalhadores e as mudanças globais impulsionadas pela tecnologia.
Eusébio frisa que a redução da jornada beneficiaria tanto trabalhadores quanto empregadores, produzindo um ambiente mais equilibrado, melhora na produtividade e motivação, propiciando aos funcionários mais tempo ao lazer, convivência familiar e qualificação profissional.
Mobilização – Para que essas mudanças se concretizem, Eusébio enfatiza a importância do engajamento social e de uma transformação cultural no País. A adesão de jovens trabalhadores e famílias à luta por direitos é crucial. Porém, é igualmente necessário que o movimento sindical esteja mais unido e priorize objetivos coletivos.
Futuro – Eusébio acredita que medidas como a redução da jornada exigem não só alterações legais, mas também esforço coletivo pra modernizar a forma como o trabalho é entendido no Brasil. Isso, ele observa, num cenário onde a tecnologia já reduz a necessidade de jornadas longas.
Unidade – Para Eusébio Luís Pinto Neto, a participação no G20 Social, mostrou a força das propostas sindicais e o potencial de diálogo com demandas globais. Para que esses avanços se tornem realidade, será essencial fortalecer a união do movimento e estimular a mobilização de toda a sociedade.