Dirigentes frentistas de todo o País se reúnem com sindicalistas, trabalhadores e políticos no Plenário do Senado Federal nesta sexta (9). Sessão especial celebra o Dia do Trabalhador (1º de Maio) e defende a jornada de 36 horas semanais. Será às 14 horas, em Brasília.
Participação é convite do senador Paulo Paim (PT). O parlamentar defende a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 148/2015), de sua autoria, que propõe a redução da jornada de trabalho sem redução de salários.
Para Paim, isso melhoraria a qualidade de vida dos trabalhadores e geraria milhões de empregos. Outras pautas da classe trabalhadora também serão debatidas no Senado.
Participação – Em nome da Federação estarão presentes o presidente Eusébio Luís Pinto Neto e os diretores José Felipe da Silva, Danielle de Souza Santos, Marconi Luiz Dornelas Pessoa e William Ferreira da Silva. Luiz Arraes, presidente da Fepospetro, e outros 49 companheiros também representarão os frentistas do País no Senado. Centrais e confederações sindicais também marcarão presença no Senado.
Luiz Arraes, presidente da Fepospetro, destaca a importância da sessão e da participação dos sindicalistas. Ele diz: “A homenagem ao Dia do Trabalhador será voltada à defesa do movimento sindical e da democracia. Será um grande ato em defesa do sindicalismo e dos direitos dos trabalhadores. É muito importante que os sindicalistas ocupem esse espaço, que usem o palanque do Senado a favor da classe trabalhadora e de nossas reivindicações”.
FEDERAÇÃO – Wellington Bezerra, secretário-geral da Fenepospetro, defende a redução de jornada de trabalho e ressalta a luta da categoria pela qualidade de vida dos trabalhadores de postos e lojas de conveniência.
Ele afirma: “Finalmente está se observando a necessidade do trabalhador descansar mais, ter mais tempo com a família e não só se dedicar exclusivamente a trabalhar. O ser humano está muito sobrecarregado e precisa de mais tempo pro lazer, pro esporte e pra cuidar da saúde. O avanço da tecnologia permite isso. Acredito que temos um grande movimento da nação, ainda que exista uma resistência do patronal, principalmente do comércio, que atinge nossa categoria. Nos postos, que abrem todo dia, os patrões têm dificuldade em aceitar a redução da jornada e o fim da escala 6×1, mas lutaremos pra conquistar esse benefício”.
MAIS – Site da Fepospetro, sindicatos da categoria e Centrais Sindicais.