Pela primeira vez, um ex-presidente foi condenado por golpe de Estado. Julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, encerrado quinta (12), também condenou Jair Bolsonaro pelos crimes de organização criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.
O mesmo julgamento condenou à prisão pela trama golpista Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin; Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal; Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional; Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.
Em nota, nosso presidente, Eusébio Pinto Neto, celebra este momento histórico para o País.
“O movimento sindical lutou pela manutenção da democracia no país.
Com resiliência e perseverança, conseguimos evitar que golpistas tomassem o país de assalto. Hoje, estamos de alma lavada.
Aqueles que traem a nação, atentam contra o povo e conspiram um golpe para dilapidar as nossas riquezas, assim como os direitos trabalhistas e sociais, devem arcar com as consequências de suas ações.
Jair Bolsonaro é um traidor da pátria.
Ele é um baderneiro que sempre insurgiu contra as instituições, a soberania e a democracia nacional.
Ele começou a articulação do golpe de Estado quando, em 2014, anunciava aos seus discípulos que se lançaria candidato à presidência do Brasil.
Em quatro anos de governo, ele conseguiu um feito inédito: matar mais de 700 mil pessoas. Ele zombou e impediu que nações amigas fornecessem oxigênio para aqueles que sofriam com a falta de ar. Não é coveiro, mas cavou a própria cova ao passar a carroça na frente dos bois.
Enquanto Bolsonaro atentava contra a democracia, incitando lunáticos nos quartéis, o movimento sindical se manteve firme e resistiu aos ataques contra os três poderes. E não foram só ataques verbais, seus discípulos promoveram destruição no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal.
Hoje, tenho a certeza de que escolhemos o lado certo da história.
Nossa formação política e a consciência de classe nos mantiveram atentos. A nossa batalha é por Justiça Social e melhorias para os trabalhadores do Brasil, que, com bravura, constroem a nossa pátria.
Não apenas lutamos pelos direitos dos trabalhadores de postos de combustíveis e de lojas de conveniência, mas também lideramos projetos sociais que impactam na vida da população brasileira.
Viva a nossa Constituição!
Viva a nossa Democracia!
Viva o Povo Brasileiro!
Eusébio Pinto Neto
Presidente da Fenepospetro e do Sinpospetro-RJ”