Companheiros, numa votação relâmpago e por acordo de líderes partidários, o Senado aprovou ontem, pelo placar de 46 a 19, o regime de urgência da votação da reforma trabalhista, que irá a plenário já na próxima terça-feira, dia 11.
Ironicamente, um dia após ser comemorado os 100 anos da primeira greve geral no país, que parou São Paulo e outros estados do Brasil e garantiu aos trabalhadores uma série de direitos, depois de vários confrontos entre a polícia e os operários em luta.
Desta greve saíram várias reivindicações históricas que acabaram incorporadas mais tarde a CLT. A lei trabalhista que agora está sendo rasgada por deputados e senadores covardes e traíras, que subservientes aos interesses do governo e, principalmente, dos empresários e suas entidades de classe, ceifam, criminosamente, direitos históricos trabalhistas.
Em 1917 os trabalhadores foram para as ruas e lutaram heroica e bravamente enfrentando a polícia e até morrendo pelos seus ideais. E agora 100 anos depois, o que faremos? Vamos nos acovardar, ou iremos para as ruas lutar com vigor e determinação para exigir que nossos direitos não sejam erradicados por um governo impopular e atolado até o pescoço em denúncias de corrupção gravíssimas? O nosso futuro depende das nossas ações no presente.
Cabe a nós, portanto, tomarmos as rédeas da situação e colocarmos o Brasil no caminho da igualdade e da justiça social.
Pense nisso e tenha um bom dia!
Eusébio Pinto Neto – Presidente da FENEPOSPETRO e do SINPOSPETRO-RJ