Companheiros, quando aqui avisamos que todos àqueles parlamentares que votassem contra os trabalhadores estariam decretando a própria sentença de morte política, não estávamos blefando e muito menos jogando conversa fora.
Avisamos que o custo pela traição seria muito alto. Os que não acreditaram e aceitaram manchar suas biografias de vida e se prestaram ao papel de capachos do poder e dos empresários, já começam a colher o que plantaram.
Nesta terça-feira, 18, o senador e intelectual Cristovam Buarque, PPS-DF, passou sem dúvida nenhuma, por uma das maiores vergonhas da sua vida.
De defensor da educação, Cristovam Buarque se bandeou para o lado do inimigo votando a favor do golpe e massacrando os trabalhadores com o seu voto a favor da reforma trabalhista. O resultado veio à jato.
Num evento na Universidade Federal de Minas Gerias, onde lançaria mais um livro, o senador foi duramente hostilizado e humilhado por alunos, professores e funcionários, que protestaram, intensamente, cobrando e condenando a traição do antigo aliado.
Resultado: os protestos foram tão intensos que o senador traíra não teve outra alternativa senão a de cancelar o lançamento do seu livro e sair da universidade debaixo de uma saraivada de vaias.
Triste fim de um intelectual que até há bem pouco tempo defendia a educação como forma de libertação e independência de um povo.
Que isto sirva de lição e tenham a certeza de que este será o fim de todos os traidores da classe trabalhadora.
Nas eleições de 2018 nós iremos dar o troco e iremos jogá-los na lata do lixo da história. Nós avisamos: NÃO MEXAM NOS NOSSOS DIREITOS! Cutucaram a onça com vara curta e consumaram a covardia.
Agora, aguentem as consequências porque não se brinca com a dignidade e a vida da classe operária. Olho vivo, companheiros e vamos à luta, porque não existe vitória sem luta.
Eusébio Pinto Neto – Presidente da FENEPOSPETRO e do SINPOSPETRO-RJ