Companheiros, enquanto os trabalhadores, que ainda possuem emprego, fazem malabarismos para fechar as suas contas, recorrendo, inclusive, a empréstimos consignados que tiveram um aumento na procura de quase 50% nos últimos meses, o governo, para fazer caixa, armou a desculpa de que precisa manter a responsabilidade fiscal e numa cacetada só dobrou o valor dos impostos incidentes nos combustíveis.
E, mais uma vez, a bomba da conta explodirá no colo da parcela mais pobre da sociedade, que é quem mais sentirá os efeitos desse aumento violento defendido com unhas e dentes pelo ministro da Fazenda.
O curioso, é que para torrar 15 bilhões de reais em emendas parlamentares para tirar o pescoço do presidente da forca, em nenhum momento foi invocado a necessidade de se manter o equilíbrio fiscal. Na hora do sufoco, às favas o equilíbrio fiscal e o povo que aguente o rojão.
Infelizmente, esta é a lógica perversa deste governo que segue fielmente a cartilha que privilegia o capital e seus donos e deixa à míngua o povo trabalhador.
Este é o famigerado conflito de classes contra o qual lutamos, por entender que podemos e precisamos viver numa sociedade justa sem explorados e exploradores.
Por isso, mais do que nunca é importante que os trabalhadores lavem os olhos e criem a consciência da importância em defender os seus interesses.
Está mais do que provado que não será colocando azeitona na empada de políticos comprometidos e financiados pelos donos do capital que alcançaremos uma sociedade justa, onde todos desfrutem do desenvolvimento econômico do nosso país; ao contrário do que temos hoje, com a riqueza concentrada na mão de uma minoria que desfruta de tudo do bom e do melhor, enquanto a maioria do povo, com a barriga roncando, apenas observa o banquete dos endinheirados.
Companheiros, já passou da hora da classe operária acordar e partir pra luta, porque nada na vida vem de graça, e o que cai do céu é chuva. Portanto, vamos sacudir a poeira e ir à luta porque a hora é essa!
Pense nisso e tenha um bom dia!
Eusébio Pinto Neto – Presidente da FENEPOSPETRO e do SINPOSPETRO-RJ